O monarca nasceu a 22 de Outubro de 1689, era filho de D. Pedro II e de D. Maria Sofia de Neuburgo, foi aclamado rei a 1 de Janeiro de 1707.
Casou-se a 9 de Julho de 1708 com D. Maria Ana da Áustria, era irmã do imperador austríaco, Carlos III.
D. João, manteu sempre a posição de neutralidade em relação aos conflitos europeus, embora se tenha empenhado fortemente na defesa dos interesses portugueses no comércio ultramarino, de que foi exemplo o Tratado de Utreque (1714), em que a França e a Espanha reconheceram a soberania portuguesa sobre o Brasil. Esta neutralidade foi possível devido à riqueza do reino proveniente da exploração das minas de ouro brasileiras. Este teve como principal ministro o homem da confiança o cardeal da Mota, devido às grandes obras que promoveu no campo da arte, da literatura e da ciência, ficou conhecido por "o Magnânimo". Na parte da cultura merece uma especial referência a Real Academia Portuguesa de História, fundada em 1722, e a introdução da ópera italiana, em 1731.
O monarca desenvolveu ainda as artes menores e as artes maiores através de vários pintores e escultores que se deslocam de Itália para trabalhar em Lisboa e Mafra.
Deu ainda nome a um período da história da arte portugugesa designado Barroco Joanino.
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