quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Tempo da acção de "Felizmente Há Luar!"

  Felizmente Há Luar! tem como cenário o ambiente político do início do século XIX. Em 1817, uma conspiração, encabeçada por Gomes Freire de Andrade, que pretendia o regressoa do Brasil do Rei D. João VI e que se manifestava contrária à presença inglesa, foi descoberta e reprimida com muita severidade: os conspiradores, acusados de traição à pátria, foram queimados públicamente e Lisboa foi convidade a assistir.
  As indicações temporais fornecidas pelo texto permitem-nos verificar que a intriga se desenrola de forma linear e progressiva.
  Historicamente, sabe-se que o General Gomes Freire foi preso a 25 de Maio de 1817 e executado a 18 de Outubro de 1817. Logo, a acção decorrerá entre estes dois marcos temporais.
  Perante o drama histórico evocado, o leitor/espectador é confrontado com a prepotência e arrogância de um poder repressivo e arbitário.
  O dramaturgo pretenderá que o espectador se comova, se revolte, se indigne, fique do lado de Gomes Freire e partilhe da dor de Matilde. Sendo assim, e na esteira de Bertch, Luís Sttau Monteiro, com forma crítica os acontecimentos representados e questiona-se sobre o presente.
 
(resumido Interações Português 12º ano)




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