O decorrer da construção do Convento ocupa grande parte da acção da obra, tem a ver com a narração de quatro grandes factos:
- A escolha do local por parte d'el-Rei D. João V (Mafra);
- O lançamento da primeira pedra (em 1717, com direito a visita real e procissão solene);
- A construção do monumento (onde subressai o recrutamento forçado, em duas fases, os trabalhadores do povo, o sofrimento do povo, o trabalho árduo e até a morte de alguns);
- A sagração da Basílica, em 22 de Outubro de 1730.
- Construção da Passarola
Esta narrativa é considerada encaixada, pois é paralela à narrativa que diz respeito à construção do Convento.
- A passarola é desenhada e arquitectada pelo Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão e também com a ajuda de Baltasar e Blimunda.
- O primeiro voo da passarola iria sobrevoar Lisboa e Mafra, vindo a cair no Monte do Junto, momento em que o Padre Bartolomeu desaparece e viria a morrer, anos mais tarde.
- Retrato da Relação Amorosa entre Baltasar e Blimunda
É considerada uma narrativa encaixada e trata de uma relação amorosa "livre", dando que depois de se conhecerem no auto-de-fé, passaram a viver juntos, sem a benção sacerdotal.
- A narração desta relação inclui referências às relações sexuais naturais que resultam do amor entre ambos, que não tinha nada de obsceno e pecaminoso, uma vez que o amor dos dois era verdadeiro.
- Baltasar desaparece misteriosamente, embora nove anos depois Blimunda o venha a encontrar a arder numa fogueira.
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