A Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício, surgiu na Idade Média, foi criada pelo papa Gregório IX, no século XIII, como "instituição permanente e universal", confiada a religiosos na dependência da Santa Sé.
Foi criada para combater heresias que colocavam em causa a eclesiástico como do poder.
Este tribunal, instalou-se na Espanha, Alemanha e França, sendo confiado aos dominicanos e aos franciscanos.
Os suspeitos eram interrogados para assim se conseguir a prova da culpa, ou também através de testemunhas, sempre mantendo a identidade das mesmas em segredos, ou também através de confissão dos próprios, que poderia ser conseguida através de tortura.
A sentença era dada numa sessão formal publica, a qual se deu o nome de auto de fé.
As sentenças podiam ser a morte ou a prisão, penitências ou também a apreensão de bens próprios.
Na Península Ibérica a inquisição foi mais longe e os cristãos-novos, os judeus e também os protestantes.
A inquisição foi introduzida em Portugal no Reinado de D. João III, em 1536, depois da hesitação da Santa Sé, já D. Manuel I, em 1551, tinha pedido a instalação, mas só no Reinado de D. João III e depois de muitas negociações e autorizada a instalação da Inquisição em Portugal, que tal e qual como em Espanha fica sob a alçada do Rei.
O inquisidor Geral era nomeado pelo papa sobre proposta do Rei. O inquisidor-Geral nomeava também os outros inquisidores.
Haviam tribunais em Lisboa, Coimbra e Évora.
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